Dentro de uma habitual casa do Porto: linhas direitas, janelas altas estreitas alinhadas. Fora do raio de acção Galerias Paris e Ribeira/Foz, numa das ruas que parte da rotunda da Boavista. Labirintho Café Bar.
No primeiro andar, há já alguns anos, está a galeria de arte. Na sala ao lado, bem iluminada, uma livraria: de relance vi Florbela Espanca e Edgar Allen Poe. Descendo os degraus, o terraço coberto. Curva à direita e pela rampa estamos na cave: o espaço de bar azul quente e vermelho. Pouca luz. Um fio condutor de ladrilhos pretos e brancos atravessa o chão e chega ao centro do labirinto. De um lado um palco/concha iluminado, em oposição à grande escada que domina uma das paredes e nos leva de volta ao primeiro andar.
Labirinto decifrado :) Gostei de estar lá sentada no sofá ao longo da parede a olhar os candeeiros, as sombras, os espelhos compridos mas sobretudo as pessoas. Lado a lado pessoas de muitas idades, em comum o gosto de conversar ao sabor da música e de uma bebida num espaço muito simpático que tem permanecido e coexistido com modas que vêm e vão.
foi uma noite muito bem passada
ResponderEliminarinesperada e com uma companhia surpreendente , obrigada M.
Sem duvida ainda existem espaços onde a tradição ainda é o que era e os clientes se mantêm fieis.
ResponderEliminarUm caso de casamento duradoiro, numa época de bares de moda e sem história para contar ou para construir. Fez-me recordar bons momentos, boas conversas, excelentes companhias e um soltar de nostálgia pela memória.
Para além de estares uma "expert" em fotos de interiores, o blog continua fantástico.
ResponderEliminarDigo-te mais: para além de já o ter recomendado a amigos, indecisos sobre o melhor lugar para "beber um copo", eu mesma ontem à noite senti imensa necessidade de ter à mão um pc com net para o consultar quando após um jantar precisava de decidir ou sugerir um sítio convidativo.
Muitos...mas muitos parabéns pela coerência e obrigada pela imensa utilidade.